segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Um período de mudanças, um tempo para novos desafios

Opinião

O Brasil atualmente possui uma população que já ultrapassa a marca dos 180 milhões de habitantes, boa parte desse público em idade de trabalho ainda não está no mercado, devido à falta de capacitação, que ao mesmo tempo compromete a oferta de empregos, gerando dificuldades para essa parcela da sociedade.

Conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 70% da ocupação do território do país se encontra a menos de 150 km da faixa costeira, onde residem mais de 130 milhões de habitantes.

A Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), tem seu espaço territorial compreendido pelos 09 municípios (Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Cubatão, Guarujá e Bertioga), cidades essas que abrigam cerca de 1,6 milhões de pessoas.

A geração de emprego e renda na região se faz necessária para o desenvolvimento econômico e socioambiental das cidades, que em sua maioria ainda dependem exclusivamente do turismo.

Nos últimos três anos a RMBS vem se destacando no cenário nacional como um local de oportunidades e desafios, devido à descoberta da maior reserva petrolífera do Brasil, o Pré-Sal.

Localizado na Bacia de Santos entre os litorais do Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, o Campo Tupi, conforme dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), poderá produzir entre 2010 e 2011 em águas paulistas, cerca de 100 mil barris de petróleo ao dia, além do aproveitamento do gás.

Como preparar a Região


Com todo o potencial econômico que a exploração petrolífera pode trazer para a Baixada Santista, novos investimentos devem ser realizados para preparar as cidades para as oportunidades que essa atividade irá gerar.

Atualmente a falta de informações precisas sobre as operações da Petrobras na região é um ponto complicador para os gestores públicos, pois está inibindo a articulação entre as cidades para uma agenda comum, a qual deveria ser montada para a elaboração de uma estratégia regional que facilitasse o diálogo entre a estatal e os municípios, para que cada cidade montasse seu plano local de pretensões para os supostos investimentos.

Dessa maneira, e com a inexistência de informações objetivas, as cidades da RMBS devem ao menos se unir para cobrar da Petrobras um plano de trabalho que especifique as reais intenções da empresa, e como os municípios podem ir dando os seus primeiros passos para a adequação aos serviços que serão necessários para as operações no Pré-Sal.
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Zé Renato

 
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